Cancion : Quimera Artista : DJ Caique Album : Coligações Expressivas 4 Url : https://www.letras10.co/letra-quimera-de-dj-caique [Intro: Rapadura] Toma Hey, ho Coligações volume quatro DJ Caique Rapadura, Ceará Quimera, Quimera, Quimera Quimera, Quimera, Quimera Quimera, Quimera, Quimera [Verso 1: Rapadura] Quimera na era do gelo Na esfera, fera, modelo Fogo a vera na matéria Incinera o selo ao contê-lo Biosfera espera rompê-lo A miséria altera o degelo Monstro opera na cratera E não podem vê-lo detê-lo Sou assassino em série E se vierem, dou o que eles querem Morrem, sim, pois no fim nem se diferem Que à sombra se interem Egos se ferem, se me interferem Morrem, sim, pra que assim nunca imperem Anjos não me esperem, com luzes ou máculas Impuro no escuro Não durmo e luto com gárgulas Berro com suas máquinas Corto tubos e válvulas Assumo submundo escuro Cruzes em Dráculas Demônios me rondam em templos mundanos Não me escondo em sonhos medonhos em tempos profanos Levanto, pois com escombros nos ombros Com templos humanos Com danos e donos Em sonos insanos Em centros urbanos, enganos Meu plano sobre o plano Sobre o livro, sobre a lenda Sobre tantos entretantos Sobrevivo sobre a venda Sobre encantos, soberanos Subo rindo, sobre a renda Sobre cantos, suburbanos Subo e findo sobre a fenda Cuspo chamas em folhas brancas Deixando as escuras Mistas essas fulguras Que apura estampas impuras Quem trampa estanca a rasura Arquitetura perdura Se arranca a dura moldura Futura literatura [Refrão: Rapadura] Não sei de onde eu vim, p'ronde eu vou Não importa o que eu fui, o que eu sou, ô-ô O concreto que sufoca minha voz A abstrato como a voz Não sei de onde eu vim, p'ronde eu vou Não importa o que eu fui, o que eu sou, ô-ô Se meu pés não tem chão, aos fiéis, deixam insurreição Ninguém chorou minha última ferida formidável Dessa última Quimera A solidão sua companheira inseparável O único amor que tivera Sempre foi assim, um fósforo, um cigarro Começo, meio ao fim Nada próspero, pigarro Dê-me sua boca pro meu próximo escarro Embriagado no carro, atropelando a primavera [Verso 2: Rapadura] Quimera não é mera mística Besta fera biblística Numa era eurística Lidera, impera, erística Reverbera linguística Acelera a balística artística Gera estatística característica Suas megalópoles movem corpos em necrópoles Seus hóspedes sofrem hipnose Dormem em tecnópoles Cosmópoles, absorvem vozes sonópoles Metrópoles aos pobres devolvem morte necrópoles O que o povo diz é que tá feliz Com esse chão de giz [?] em matriz, fé sem diretriz Querer quem não me quis Pra dizer que fiz Feri as [?] e ser infeliz não condiz Ei, meretriz, nega fim e remédios Nego a química prática Crítica, fins, intermédios Sua política sádica, síndica, sim aos meus tédios Minha crítica é ácida, cítrica, ao fim de seus prédios Quisera, mas não tivera Quimera sob seus domínios Pois ela em condomínios Trouxera seus declínios Bactérias se mantivera Em suas esferas, fascínios Dilacera artes e artérias Matérias, exílios Típicos mímicos, cívicos, cínicos Símbolos bíblicos, ídolos Frígidos, círculos rígidos Espírito, físico, místico, lírico, empírico Onírico, híbrido, ríspido, em ritmos vívidos [Refrão: Rapadura] Não sei de onde eu vim, p'ronde eu vou Não importa o que eu fui, o que eu sou, ô-ô O concreto que sufoca minha voz A abstrato como a voz Não sei de onde eu vim, p'ronde eu vou Não importa o que eu fui, o que eu sou, ô-ô Se meu pés não tem chão, aos fiéis, deixam insurreição Ninguém chorou minha última ferida formidável Dessa última Quimera A solidão sua companheira inseparável O único amor que tivera Sempre foi assim, um fósforo, um cigarro Começo, meio ao fim Nada próspero, pigarro Dê-me sua boca pro meu próximo escarro Embriagado no carro, atropelando a primavera ========================== Letra descargada de Letras10.co ==========================