Letra A Fundação de Dealema

Letra de A Fundação

Dealema


A Fundação
Dealema
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Bem-vindo ao rés do chão deste prédio
Aqui começa a revolução, isto é a sério
Indica acesso à recruta de soldados de rua
Tu és mais um, e esta é a sub cultura
O rés do chão, é a linha da frente
Onde B-boys fazem movimentos potentes
Movem sentimentos (frente a frente)
Os rebatadores criam pistas aéreas
Fazem tremer a terra como máquinas de guerra
Batalhão de minas e armadilhas
Sente o cheiro de borracha queimada, das sapatilhas
Manobras mortíferas
O corpo são, a mente sã
Mesmo assim perigosos, como víboras
Em vários tipos de solo, até cimento
Quem os defrontar vai ver o vermelho, no cinzento
Os alicerces, lutadores de rua
Estes são os mestres, a próxima cultura é EPS
(Primeiro piso) é o esquadrão de propaganda subversiva
Planeiam os ataques nesta célula activa
P'ra mais uma investida, mais um bombardeamento
Temos mapas, horários e todo o equipamento
Turnos diurnos, estratégia de combate
Soldados e uns atiradores aperfeiçoam a arte
Desta componente gráfica, estética, técnica
Colorir a cidade sempre, com certa ética
Em turnos nocturnos, passamos à acção
(Plutão, alerta máxima de prontidão)
Armas, soldatas, marcadores e autocolantes
Posters e moldes com mensagens importantes
Temos luvas e gorros, p'ra passarmos incógnitos
Missão de invasão, à estação de comboios
Inspiração, provém dos nossos laboratórios
Passem o segundo piso, e escutem só os sonoros
Fundação do movimento alternativo
Desde o rés do chão, até ao quarto piso
Dealemático, colectivo
Reunindo esforços num só sentido
Fundação do movimento alternativo
Desde o rés do chão, até ao quarto piso
Dealemático, colectivo
Reunindo esforços num só sentido
Sê bem-vindo o nível dois, laboratório, sonoro
DLM colectivo, a força na qual incorporo
Tubos de ensaio, formas de notas multicolores
Químicos,vapores, centenas de cientistas produtores
Objectos estudam ondas sonoras
E seus efeitos secundários, conversão de amostras
Em hinos revolucionários
Ascendemos com o sol, renascemos com a lua
O cansaço não atenua, até que o ritmo te possua
Na rua escola, trabalho, metro ao autocarro
Manos juntam-se no bloco ao som da assalto ao rádio bravo
É a produção, elo de ligação entre povos
Entre diferentes tribos
Veio os médios e nobres
Necessária precisão, perspicácia, ilusão, eficácia
É ser mais minucioso na prática
Disciplinado e autentico, na forma de compor
Levo esta remessa de batidas para o piso superior
(Terceiro piso) departamento tri-arquivo
Incrível, decifra o código
Ejecto o sonoro a fundo, nano tecnológico
A estratégia é ditada ao timbre de guerra
Coordenação do som, super-digital, vocal
FM, esquece agora a frequência, é DLM
Microfones alinhados, em silêncio ninguém geme
(Tudo a postos) A ansiedade escorre pelo rosto
(Tudo pronto) Transmitimos ao sinal do bombo
Iniciada a revolução dealemática
Cobiçada por 51 binóculos na área
Não vêem nada, toda a operação é camuflada
De novo, (?) o teu bairro, moço alerta
Citadino, antena aberta
É a arte da guerra, compacta, segunda vinda
Superaste o novo estado mental
És tagado, (?), é o nível quatro
Fundação do movimento alternativo
Desde o rés do chão, até ao quarto piso
Dealemático, colectivo
Reunindo esforços num só sentido
Fundação do movimento alternativo
Desde o rés do chão, até ao quarto piso
Dealemático, colectivo
Reunindo esforços num só sentido


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