Letra Nossa Cara de Coktel Molotov

Letra de Nossa Cara

Coktel Molotov


Nossa Cara
Coktel Molotov
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[Refrão]
Essa é nossa cara, tio não passo pano
Pesado mesmo é o rap, é nosso cotidiano
Essa é nossa cara, Essa é nossa cara
Essa é nossa cara, Essa é nossa cara
Essa é nossa cara, tio não passo pano
Pesado mesmo é o rap, é nosso cotidiano
Essa é nossa cara, Essa é nossa cara
Pesado mesmo é o rap, é nosso cotidiano
[Verso 1: Neen]
Nossa cara é isso aqui
Não vou mudar, nasci assim
Venenoso nas ideias para trombar com os irmãozinhos
Sistema clama pela guerra
Nas ruas solta as pedras
Destruição em massa para foder com as favelas
Governo planta arma para colher pivete morto
Falta de emprego gera
Monstro de touca nós bancos
Enquanto tiver sangue jorrando
Coalhando na pista
Nós estamos no bang envolvido nos radinhos que liga
Salve! Salve! Para os moloques quem fecho com nós
RCD FT, fortalece a voz!
Evolução sonora
Que para os boys não vira moda
O crime não é creme, realidade incomoda
O que escrevo não é ficção de cinema
O que relato é os meninos de .40
Que vai sem medo para a selva de pedra
Enfrenta a guerra, atividade na rua
Atitude estampada na testa
A regra é essa, cruel e sem massagem
Na lei da sobrevivência, gladiador vai para o combate
Coktel Molotov, na cena nós atua
Retrantando a favela, é nos que tá nessa porra
[Refrão]
Essa é nossa cara, tio não passo pano
Pesado mesmo é o rap, é nosso cotidiano
Essa é nossa cara, Essa é nossa cara
Essa é nossa cara, Essa é nossa cara
Essa é nossa cara, tio não passo pano
Pesado mesmo é o rap, é nosso cotidiano
Essa é nossa cara, Essa é nossa cara
Pesado mesmo é o rap, é nosso cotidiano
[Verso 2: Gabriel]
Essa é nossa cara, tio não passo pano
Pesado mesmo é o rap, é nosso cotidiano
Bagulho é de favela, poesia marginal
Pivete passa fome, polícia leva de FAL
Aqui é favela tio! Periferia Brasil
Moloque de oitão, contra os ratos de fuzil
Bagulho está monstro, cruel realista
Avisa lá para os cú, Coktel está nas pistas
Meu verso é vermicida, buceta treme as pernas
Rap Gangsta, resistência das favelas
No corre das moedas, 33 é adianto
Aqui nós é bandido e no congresso só tem santo
Bagulho lombrou, bem ali na rua de baixo
Foi um atropelo num cara safado
Certo pelo certo e errado é contado
Pilantra cai no aço, já diz o ditado
Comédia cai na bala, pilantragem não tem vez
A minha regra é clara, é com certeza não talvez
Mais liberdade, menos guerra e mais dinheiro
Um brinde pros função, saúde aos verdadeiros
Tamo junto nessa porra, atribulando na cidade
Respeita quem merece
Paz, justiça e liberdade!
[Refrão]
Essa é nossa cara, tio não passo pano
Pesado mesmo é o rap, é nosso cotidiano
Essa é nossa cara, Essa é nossa cara
Essa é nossa cara, Essa é nossa cara
Essa é nossa cara, tio não passo pano
Pesado mesmo é o rap, é nosso cotidiano
Essa é nossa cara, Essa é nossa cara
Pesado mesmo é o rap, é nosso cotidiano


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