Para onde posso ir sem me carregar? Não há outro “eu” em outro lugar
Então encaro o desafio de transformar aquilo que me forma
Veloz, veloz, veloz, veloz!!!
Mas atrás da janela é ainda minha visão cortando outro lugar
Sempre a minha idéia, sentindo e gravando lá fora outra imagem
Rápido como as árvores se tornam manchas, a ação mistura o real e o inventado
Já falei sobre isso antes
Sobre pés e rodas marcando caminhos e o sabor da morte em meus sentidos
Devo ir... sugando cada instante
E o que nós vamos guardar destes dias?
Os flyers e as fotos? As cartas? Os mortos que não deixamos enterrar?
Os velhos lugares têm novas pessoas. Quanto tempo vão durar?
Mudar o mundo será apenas mudar o mundo de lugar?
Se o conteúdo se refaz é preciso quebrar ou mudar a embalagem