Cancion : Vai na Fé Artista : PrimeiraMente Album : Vai na Fé Url : https://www.letras10.co/letra-vai-na-fe-de-primeiramente [Intro: NP Vocal] Carai parça, cê não sabe o que aconteceu, mano... Os cara’ foi fazer uma treta lá, pá, num assalto, irmão Deu mó desacerto, o **** tomou três tiros, parça... Tá na mesa de cirurgia ali e nois não sabe como que tá... ***** foi preso, o *** ninguém sabe se fugiu, se escapou... Mano... Cê é louco, parça [Verso 1: NP Vocal] O tempo fecha é mau sinal de chuva Lá vem água, tempestade Se não tiver raia a pivetada pula, brinca Nunca vi pular sua cólera, Deus cuida E a bala adoça a infância numa atmosfera amarga Entre lousa suja e vagabundas, visto pela mesma viatura [?] que pra nós sua segurança pública foi um dia segurança puta Que pariu o crime, agiu novamente na Dutra Um ficou no chão na trocação, levou de puta Que pariu de fura, que fuga? Veneno? Nunca Que essa porra um dia vai ser uva Tem sangue no chão filha da puta [Verso 2: Raillow] Ahn, ahn Ao inferno: prazer, é minha primeira vez aqui, prazer Lazer pro coração e pra mente mais poder Então vem ver o que acontece, baby Mas não se assuste com tudo que acontecer aqui E eu abri as portas do mundo pra você E se tu não foi minha, é que não era pra ser memo Prazer, licença, Daniel, desculpa pelo veneno Não entender sempre foi o mais difícil memo E eu sou meio tenso E eu esqueci de dizer E eu tenho tanta coisa pra dizer que eu vou acabar esquecendo Vi os menor daqui nascer e as novinha crescendo Os amigo’ preso e nos jornais acontecendo tudo isso ae E hoje eu acordei, vou escutar a TV, acender um cacife kush, pegar dez livros e ler (ahn ahn) Eu falei mais rápido do que pude ver, tentaram mostrar mas hoje eu acordei sem querer ver Sem querer pai mas não vem querer ser o que não vai conseguir ser pra mim Obrigado, valeu! [Verso 3: Felp] Meu rap é desacato Meus irmãos com as mãos atadas mas cê já ligou os fatos É o traçante, as barricadas Os anos se passou, na minha área nada muda Os menor de dezessete explodindo a viatura Não sou filho do chefe pra comprar o delegado Na minha área eu sou chefe, revidando contra o Estado Se os verme brotou: os menor tão na escuta, as armas tão no óleo enquanto as tia pede ajuda Aí, tá tudo errado, aqui é quente igual inferno O diabo usa terno, os projéteis saem quente igual a linha do caderno Enquanto a mente tá em fervo, a polícia ta na seca Mas metade disso vai pra conta do prefeito E eu sei que aquela mina disse “acredita, tô contigo até o final” Mas só que o nome dela tava contra mim na hora errada por acaso no papel do tribunal [Refrão: Felp] Vai na fé e não desista Seu nome tá no livro O sistema não te livra Dessas balas eu esquivo Só testa quem duvida Grana cega sua vista Frases na parede da revolta alpinista Na caça, tem veneno Nas notas, tem sangue Os menor de idade querem explodir o tanque Nas ruas, mil esquinas pra tentar correr Por mil e um manos pra tentar salvar Álcool na ferida pro sangue não escorrer A luta só termina se ele não levantar [Verso 4: Leal] Então toma! Cê quer um pedaço? Eu ultrapasso o limite imposto, até o pescoço Memo no osso, várias fita irrita, é osso Osso é meu parça, inveja na taça Disfarça com espumante De tudo muda com o tempo que passa e a fumaça virou meu calmante O homem esqueceu fácil que o brilho do diamante era pra olhar Refletir que somos todos semelhantes Nada é como antes: Flores de papel, torres de Babel, sem cores no céu, horrores e o véu E eu, vendo meus atos do meio dos ratos, são fatos atrás de fatos e eu faço a minha cota Solta, que o tempo tá escasso Lamento é fracasso e eu não faço parte do jogo de palavras, só valem nota Anota e reflete, empecilhos criados, vivendo entre vidas e cacos Pitacos de quem tá longe não me importam, sabotam, sufocam mais Me mostra outro lado de toda essa porra, jão, que eu te mostro como é que se faz [Verso 5: Gali] Cartas, contratos, na época do fax [?] ele ensinou como é que faz Sangue petróleo, Às Margens Eufrates Cartão postal, campo de testes Sobe à direita e vai, meu bom Digno acúmulo Diz, dos freestyles de rua, hoje é salário fixo Despesa monetária não é nada, parada simbólica Eu sempre vou te amar porque: perigo, cê é uma delícia Meu som é o que faz o diabo calar a boca Alma na jaula, mais velho fala, pausa pra aula Voz da sabedoria, desarma a arapuca armada A vida é curta e muito louca [Refrão: Felp] Vai na fé e não desista Seu nome tá no livro O sistema não te livra Dessas balas eu esquivo Só testa quem duvida Grana cega sua vista Frases na parede da revolta alpinista Na caça, tem veneno Nas notas, tem sangue Os menor de idade querem explodir o tanque Nas ruas, mil esquinas pra tentar correr Por mil e um manos pra tentar salvar Álcool na ferida pro sangue não escorrer A luta só termina se ele não levantar ========================== Letra descargada de Letras10.co ==========================