Cancion : Clara Herança Artista : Seu Pereira e Coletivo 401 Album : Seu Pereira e Coletivo 401 Url : https://www.letras10.co/letra-clara-heranca-de-seu-pereira-e-coletivo-401 [Refrão 1: Seu Pereira] O meu cabelo duro É minha clara herança negra Cabelo duro é minha clara herança negra Meu cabelo duro É minha clara herança negra (Qual é o pente que penteia?) O meu cabelo duro É minha clara herança negra Cabelo duro é minha clara herança negra Meu cabelo duro É minha clara herança negra [Verso 1: Seu Pereira] Sou parte da massa Dessa etnia esculhambada Um ser humano mestiço Um autêntico vira-lata de raça Eu tenho raças, tenho barba pixaim Espalhada em minha pálida cara Meu caro não me encare Com essa cara de égua puro sangue Doe sangue, faça um transplante dessa tua ideia Tu és só mais um filho da pátria incolor És cria de um bacanal antropofágico Sem vômito e sem dor És de uma raça que se auto inventou (se misturando) A raça que se auto inventou A raça que se auto inventou [Verso 2: Seu Pereira] Mamo na teta de uma preta velha que dança em meus sonhos De uma índia cachimbeira de olhar risonho Existem diferentes crenças vagando em meu sangue silenciosamente Eu sou um branco num preto meio amarelado Um fado em batuque africano, o rei do balacobaco Cabôco lunático cantando um rock americano Americanizado, brasileiramente [Refrão 1: Seu Pereira] O meu cabelo duro É minha clara herança negra Cabelo duro é minha clara herança negra Meu cabelo duro É minha clara herança negra (Qual é o pente que penteia?) O meu cabelo duro É minha clara herança negra Cabelo duro é minha clara herança negra Meu cabelo duro É minha clara herança negra [Verso 1: Seu Pereira] Sou parte da massa Dessa etnia esculhambada Um ser humano mestiço Um autêntico vira-lata de raça Eu tenho raças, tenho barba pixaim Espalhada em minha pálida cara Meu caro não me encare Com essa cara de égua puro sangue Doe sangue, faça um transplante dessa tua ideia Tu és só mais um filho da pátria incolor És cria de um bacanal antropofágico Sem vômito e sem dor És de uma raça que se auto inventou (se misturando) Uma raça que se auto inventou Uma raça que se auto inventou [Verso 2: Seu Pereira] Mamo na teta de uma preta velha que dança em meus sonhos De uma índia cachimbeira de olhar risonho Existem diferentes crenças vagando em meu sangue Silenciosamente Eu sou um branco num preto meio amarelado Um fado em batuque africano, o rei do balacobaco Cabôco lunático cantando um rock americano Africanizado [Verso 3: Russo Passapusso] Puro pixaim, puro pixaim Puro meu cabelo, é pixaim Puro sarará, puro sarará Puro meu cabelo, é sarará Cabelo black no estilo da trança do meu nagô Sigo no caminho que Seu Pereira me indicou Belo bem do amor, belo bem nagô Belo bem do amor, belo bem nagô Se eu planto na cabeça, o coração não sente dor Cabelo coça, cai, cabelo amassa, cai Cabelo atiça, cai, cabelo engrossa, mano [Refrão 2: Russo Passapusso] Nêgo, meu cabelo é nagô A identidade da raiz me diz que a alma não tem cor Nêgo, meu cabelo é nagô Na raiz da identidade diz que a alma não tem cor Nêgo, meu cabelo é nagô A identidade da raiz me diz que a alma não tem cor Nêgo, meu cabelo é nagô Na raiz da identidade diz que a alma não tem cor ========================== Letra descargada de Letras10.co ==========================