Letra Anedota de Supernada

Letra de Anedota

Supernada


Anedota
Supernada
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Esta manhã eu senti-me tão só
Na minha vida como um nada aberto a mim
Perdido em pensamentos como cassetes
Que eu não me canso nunca de ouvir
Conheço bem o tédio, fujo dele desde qu'eu nasci
E quase me apetece chorar
Da anedota que é ser
Mas tem piada saber
Que eu vivo para a contar

Não te lembras de nada melhor?
Um pequeno gesto p'ra fugir do pavor
Eu dava tudo para não saber
E agora que o sabemos como vamos fazer?

Na outra manhã senti-me pior ainda
Na minha vida como um nada aberto em todos nós
Perdi-me em bons momentos como disquetes
Que nunca mais fui capaz de abrir
Conheço bem o tédio fujo dele desde que eu nasci
E quase me apetece chorar
Da anedota que é ser
Mas tem piada saber
Que eu vivo para a contar

Açúcar, tu para mim não és mais do que açúcar
E eu queria tanto estar contigo
Podia até ser por baixo de ti
A minha vida vai ficando mais curta
E o meu desejo está sempre a mudar
É isso que eu sou
Se eu durmo só com uma, às vezes sonho com mais de mil

Eu amo-a mas preciso saber porquê
Eu amo-a mas preciso saber porquê
Eu amo mas preciso saber...
A minha vida vai ficando mais curta
E o meu desejo está sempre a mudar
Acorda mulher (acorda!)
Acorda mulher
Acorda mulher
Acorda mulher

Acorda mulher que ele está a cantar na tua rádio
E sonha mulher, que ele quer sonhar a teu lado


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