Letra A Rota do Indivíduo (Ferrugem) de Fatima Guedes

Letra de A Rota do Indivíduo (Ferrugem)

Fatima Guedes


A Rota do Indivíduo (Ferrugem)
Fatima Guedes
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Mera luz
Que invade a tarde cinzenta
E algumas folhas
Deitam sobre a estrada
O frio e o agasalho
Que esquenta o coração gelado
Quando venta
Movendo a água abandonada
Restos de sonho
Sobre um novo dia
Amores nos vagões
Vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que, mesmo não te vendo, te vigia
Feito mãe, feito mãe
Que dorme, olhando os filhos
Com os olhos na estrada
E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo parada
Como se não existisse chegada
Na tarde distante
Ferrugem ou nada
Amores nos vagões
Vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que, mesmo não te vendo, te vigia
Feito mãe, feito mãe
Que dorme, olhando os filhos
Com os olhos na estrada
E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo parada
Como se não existisse chegada
Na tarde distante
Ferrugem ou nada


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