Letra de Por Ventura

[Verso 1]
1984, eu vim pro mundão minha jornada
Luizão e Dona Chica, proporcionaram a dádiva
E eu to vivo com fé, pra me manter inteiro
Vi maninhos finados na busca de financeiro
A maldição do dinheiro corrupção em alerta
Desde pequeno sou vencedor do cortiço do centro
Onde aprendi a rimar, também a rir e chorar
Muitos falam em soma mais só fazem se lamentar
Criticar multiplicando prejuízos
Eu amo minha família, eu amo meus amigos
Isso é vida, compressão e respeito
Não se encaixar em um padrão só pra ouvir um aceito
Não há jeito que de jeito não vou para com as rimas
Por favor sem amônia por favor sem simila
A morte faz parte da vida eu só to aprendendo
Sem deixar de viver se não acabo morrendo
E fui crescendo, quando a rua me disse
O crime é foda e ser preto incomoda!
Mais não a todo mundo mundo todo muita gente
O que é certo o que é errado opinião diferente
Curiosidade latente na mente do ser humano
Isso aqui é bem maior do que você tá pensando
Passam se anos moleque vira adolescente
Um pavilhão de ideias tomados na sua mente
Que foram pro papel definindo procedimentos
Me livrando do holocausto parceiro de sentimentos
Fazer Rap por aqui insanidade ou loucura
Jamés Ventura, só por ventura
[Verso 2]
A minha escolha foi o Rap, pra musica várias fitas
Cada momento da vida cada lembrança perdida
Tipo aquela batida que eu tanto escutava
Daquele jeito!
E o coração mais forte no peito
Música pesada!E o baile todo pulava
Nem da conta do veneno de volta pra casa
Busão catraca por baixo por baixo debate com cobrador
Calçada se torna cama a lua cobertor
Me esquivar dos excessos varias tretas eu deixei quieto
Original puro bom gosto
O certo pelo certo
Incalculáveis esforços, ser um ser humano correto
E se a casa cair crânio forte sustenta o teto
Secretos ensinamentos e o que eu procuro
A criação sempre me leva pra longe dos bicos sujo
Entender escutar, algo mais que atenção
Entendo aprendiz que busca evolução
Do signo capricórnio, Leandro, gorila, leão
No concreto da terra que o ser humano crio
Herança de uma pá de tata-tataravó
Tá tudo aí é meu é seu
Vai ficar pros meus pros seus
Então cuidado, corta a raiz da maldade
Semeando harmonia colhendo a prosperidade
Na constelação de rua me sinto tranquilo
Sem pano isso rasga só conto com meus amigos
Que se tornaram Irmãos no aumento de BPM
Firmão no perrengue
Só entre nóis muita gente
Troca de soco, ideia tonelada
Desculpa obrigado reconhecimento não é de graça